Papa: acatar as novas formas de pobreza e ajudar as jovens em dificuldade

Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco concluiu suas audiências, na manhã deste sábado (18.4), recebendo na Sala Clementina, no Vaticano, cerca de 60 membros da Associação Católica Internacional de Serviços para a Juventude Feminina.

Em sua saudação aos presentes, o Santo Padre agradeceu pelo empenho generoso da Associação ao serviço das jovens, que vivem em situações de dificuldade e sofrimento. O seu número em crescimento e as múltiplas formas de pobreza, que as envolve, nos interpelam e suscitam novas criatividades, para oferecer-lhes apoio material e espiritual.

Mediante uma atividade permanente de acolhida, disse o Papa como também mediante uma reflexão, para enfrentar os novos desafios, provocados pelo mundo de hoje, como o “fenômeno migratório”, a ação desta Associação visa o serviço à vida e à dignidade da pessoa, dando testemunho da sua autêntica fé no Filho de Deus, mediante o serviço ao próximo. E o Papa acrescentou:

“As jovens que vocês acompanham têm, antes de tudo, necessidade de atenção e escuta. Somente assim vocês as podem ajudar a crescer na confiança, a encontrar pontos de referência e a progredir na maturidade humana e espiritual, nutrida pelos valores evangélicos. Vocês podem ser para elas testemunhas críveis, para que façam a experiência da alegria de amar a Deus Pai e da plena felicidade!”

Aos membros da Associação, a serviço da Juventude feminina, o Pontífice convidou a seguir o exemplo dessas jovens, que, apesar das suas dificuldades, dão testemunho daquelas virtudes essenciais, como a fraternidade e a solidariedade. Elas nos recordam ainda que somos frágeis e que dependemos de Deus e dos outros.

“Que o olhar misericordioso de Deus, exortou o Papa, possa ajudar-nos a aceitar as nossas pobrezas, para progredirmos, com confiança, e sermos verdadeiros discípulos e missionários de Cristo, consolando, iluminando, aliviando, ouvindo, livrando e acompanhando os que mais precisam da nossa ajuda.

Francisco concluiu suas palavras convidando a Associação Internacional a continuar a anunciar a todos a alegria do Evangelho, levando em consideração as diferenças culturais, as tradições religiosas, as proveniências e as riquezas das jovens e suas famílias necessitadas. “Que a fraternidade seja o impulso da sua missão ao serviço dos pequenos, os prediletos de Jesus. (MT)