Cidade do Vaticano (RV) – O Pavilhão da Santa Sé na 56.ª Exposição Internacional de Arte da Bienal de Veneza terá representação lusófona através do trabalho do fotógrafo moçambicano Mário Macilau.
Em coletiva realizada na quinta-feira (09/04), na Sala de Imprensa da Santa Sé, o Presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, Card. Gianfranco Ravasi, destacou “o compromisso” da Igreja Católica em levar “a beleza a todos”, pois se trata “de um direito também dos menos privilegiados”.
Este ano, o tema do Pavilhão da Santa Sé é centrado no prólogo do Evangelho segundo S. João, “No princípio... A Palavra se fez carne” e procura transmitir a forma como Deus se comunica e se torna presente no meio da humanidade.
Os três artistas escolhidos para apresentarem a visão da Santa Sé basearam-se na parábola do “Bom Samaritano” – uma passagem que fala da misericórdia e compaixão que estão sempre presentes na interação de Deus com as pessoas, sobretudo as mais desfavorecidas.
São eles: o fotógrafo moçambicano Mário Macilau, a colombiana Monika Bravo e a macedônia Elpida Hadzi-Vasileva.
Segundo o Cardeal Ravasi, os três foram “selecionados pela consonância do seu percurso de pesquisa atual com o tema escolhido, pela variedade das técnicas utilizadas e também pelas suas diversas proveniências, geográficas e culturais”.
Quanto ao jovem artista lusófono, Mário nasceu em 1984. Atualmente, vive e trabalha em Moçambique.
A 56.ª Exposição Internacional de Arte da Bienal de Veneza será realizada entre 9 de maio e 22 de novembro, sobre o tema “Todos os futuros do mundo”.
(BF/Agência Ecclesia)
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