Comunidade internacional “silencia“genocídio no Médio Oriente

A denúncia é da Presidente da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre/Portugal, que integrou a delegação internacional da “AIS” que visitou nas duas últimas semanas o Líbano e o Iraque, onde vivem cerca de 4 milhões de refugiados, países martirizados pela perseguição aos cristãos naquela região do Médio Oriente.

Em entrevista à Rádio Vaticano, Catarina Martins não tem dúvidas em afirmar que “há uma limpeza étnica no Iraque, há um risco real de os cristãos do Médio Oriente desaparecerem" e relata histórias dramáticas de famílias completamente abandonadas à sua sorte, “sem nada para viver”, pessoas que “vivem em contentores ou tendas, 16, 17 pessoas no mesmo espaço, sem janelas, 24 horas sobre 24 horas”.

A “AIS” mantem as prioridades que se impõe naqueles países ao nível das necessidades básicas como “a alimentação, vestuário, medicamentos, apoio médico, combustível”, e admite mesmo lançar em Portugal uma nova campanha de solidariedade a favor dos cristãos do Médio Oriente, um objectivo sublinhado pela Presidente da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre/Portugal, Catarina Martins, em conversa com o jornalista Domingos Pinto.