Lava-pés: o Papa no "porão" da humanidade


Cidade do Vaticano (RV) – O complexo penitenciário de Rebibbia, na periferia leste de Roma, foi o local escolhido para a Missa da Ceia do Senhor, presidida pelo Papa Francisco. Esta celebração, com o rito do Lava-pés, abre o Tríduo Pascal.

Não é a primeira vez que o Pontífice celebra esta Missa no cárcere. Em 2013, pouco tempo depois de ser eleito, a prisão para menores de Casal del Marmo recebeu Francisco. No ano passado, foi a vez do Centro Santa Maria da Providência, que acolhe enfermos. Desta vez, o Papa lavou os pés de 12 detentos, seis mulheres e seis homens, dos quais um é brasileiro.

Na Igreja do Pai-Nosso dentro do complexo penitenciário, o Pontífice se encontrou também com 150 mulheres detentas, das quais 15 mães com seus filhos.

No capítulo 13 do Evangelho de João, narra-se este gesto simples de Jesus, que antes de entregar a sua vida lava os pés dos discípulos para mostrar a eles que quem celebra a Eucaristia tem que se colocar a serviço, e a serviço de modo humilde, a serviços dos humildes.

É o que faz o Papa Francisco lavando os pés a mulheres e homens detentos. Sobre o significado deste gesto, o Programa Brasileiro entrevistou a Ir. Petra Pfaller, vice-coordenadora da Pastoral Carcerária no Brasil, que define os cárceres como os "porões" da humanidade.

A missionária afirma que no Brasil há cerca de 35 mil mulheres presas. Destas, 10% são mães com seus bebês nos cárceres.

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(BF)








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