Londres (RV) – Ao receber o consenso real, tornou-se lei no Reino Unido o projeto para combater o tráfico de seres humanos e todas as formas modernas de escravidão.
Primeiro e único até agora na Europa, o “Modern Slavery Act 2015” melhora de modo
significativo o apoio e a proteção das vítimas do tráfico, dá as forças da ordem instrumentos
para contrastar a escravidão moderna, garante a certeza de uma pena severa para os
culpados e prevê, para os casos mais graves, o confisco dos bens.
Comissário anti-escravidão
A nova lei também encoraja as empresas a agir de modo que os processos produtivos sejam isentos de qualquer forma de escravidão. Quer garantir que os culpados sejam capturados e punidos e que as vítimas rapidamente identificadas e ajudadas. A ministra do Interior britânico, Theresa May, definiu a ACT “uma lei histórica”.
Card. Nichols: apoiar e proteger as vítimas
Naturalmente, a Igreja Católica também expressou satisfação pela lei: o Card. Vincent Nichols, Arcebispo de Westminster e Presidente do Episcopado da Inglaterra e Gales, escreveu. “Embora nenhuma lei possa compreender toda a grave atividade criminosa do tráfico de seres humanos e da escravidão moderna, aumentar o apoio e a proteção das vítimas é particularmente positivo”.
Tráfico, crime contra a humanidade
“Junto a muitos – explicou o Cardeal – a Igreja Católica está engajada no trabalho
para a eliminação da escravidão moderna. Como disse o Papa Francisco, o tráfico é
um crime contra a humanidade, uma ferida no corpo de Cristo”. O Cardeal faz votos
que “a sociedade seja libertada desta chaga e todos os que tentam combater os traficantes
e a ajudar as vítimas do tráfico sejam apoiados”.
O compromisso dos bispos ingleses no “Grupo Santa Marta”
A Conferência Episcopal Inglesa faz parte do chamado “Grupo Santa Marta”, composto por policiais e autoridades engajadas contra o tráfico de seres humanos em vários países. O grupo se reuniu no Vaticano em abril de 2014, na conferência Internacional intitulada “Combater o tráfico de seres humanos: colaboração entre a Igreja e Forças da Ordem”, organizada pelos bispos ingleses.
(CM)
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