Túnis (RV) – O Bispo de Túnis, Dom Ilario Antoniazzi, deve visitar os feridos nos
hospitais da cidade nesta sexta-feira, 20. “Queremos expressar proximidade e solidariedade
a todas as pessoas atingidas por este ato insensato de violência. Nossa proximidade
é a do Papa Francisco”: afirma Dom Thomas Yeh Sheng-nan, Núncio Apostólico na Argélia
e Tunísia, após o atentado que deixou mais de vinte mortos no Museu da capital.
“Os Bispos e os sacerdotes da Igreja local - acrescenta - estão se reunindo nestas
horas para entender o que aconteceu e oferecer conforto às vítimas e suas famílias”.
Contexto delicado
O diplomata destaca que “a situação no Magreb é complicada. Somente da Tunísia partiram 3 mil homens para combater com o Estado Islâmico, e agora, com a crise líbica, o quadro geral está se deteriorando. Precisamos de suas orações”, invoca o Núncio, sugerindo que o número de vítimas pode ainda aumentar.
Episcopado da França
Também os Bispos franceses estão consternados. Em comunicado da Conferência Episcopal,
Dom Olivier Ribadeau Dumas, secretário-geral, afirma que o pensamento e as orações
da comunidade católica francesa se dirigem antes de tudo às vítimas e suas famílias,
além dos feridos. “Passaram-se apenas dois meses dos atentados na França e a perseguição
das minorias e dos cristãos do Oriente continuam. Hoje, a terra da Tunísia é atingida
por esta violência, cega e sem nome. A Tunísia está comprometida num caminho de democracia
pacífica. Estes gestos são um ataque aos anseios de paz e de liberdade”, conclui o
Secretário-geral da CEF.
O Presidente dos Bispos franceses, Dom Georges Pontier, convidou as comunidades católicas
do país a manifestar sua comunhão com as comunidades cristãs orientais e as minorias
perseguidas em todo o mundo, convocando um dia especial de oração e jejum 3 de abril,
Sexta-feira Santa.
(CM)
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