Atentado na Tunísia: premier, a "guerra será longa"


Cidade do Vaticano (RV) - Condenação da Comunidade internacional pelo ataque terrorista desta quarta-feira na Tunísia. Os terroristas tentaram entrar no Parlamento e depois se dirigiram para o Museu Bardo em Túnis. Após a intervenção das forças de segurança, o balanço das vítimas era de 22 mortos e dezenas de feridos. Até o momento, ninguém assumiu a responsabilidade pelo ataque, mas fontes da imprensa local falam de jihadistas do autodenominado Estado islâmico.

A Tunísia nesta manhã acordou no medo. Todas as primeiras páginas dos jornais locais e do mundo destacam o massacre desta quarta-feira. Segundo as reconstruções um comando de 5 homens tentou entrar no Parlamento, e encontrando resistência atacou o Museu do Bardo. Várias pessoas foram tomadas como reféns. Após uma ação relâmpago das forças de segurança o balanço foi de 22 mortos, 20 dos quais estrangeiros, e 42 os feridos. Dois Italianos perderam a vida, dois estão desaparecidos.

Até o momento ninguém assumiu a responsabilidade pelo ataque, mas fontes da imprensa local dão a autoria a jihadistas do autodenominado Estado islâmico. Também indicam como possíveis agressores membros de Ansar al-Sharia e salafistas. Uma pessoa foi presa, dois terroristas foram mortos, outros dois fugiram.

Em Túnis, na noite de ontem foram realizadas manifestações de protesto contra o terrorismo: centenas de velas acesas nas ruas e praças. O presidente tunisiano Essebsi, em um discurso à nação, afirmou que em relação ao terrorismo “não haverá nenhuma piedade”. Já o premier Essid, falou que essa será “uma guerra longa” lançou um apelo à unidade e pediu medidas urgentes, especialmente para os locais turísticos, enquanto a comunidade internacional condena de modo uníssono o terrorismo e o extremismo. (SP)








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