Moçambique vive ainda uma situação de emergência, por um lado devido às fortes chuvas e por outro devido a eclosão de doenças diarreicas e da cólera, cujo surto se verifica mais em tempos chuvosos. Segundo o porta-voz do governo moçambicano, Mouzinho Saíde, falando à Imprensa, depois da 7ª Sessão Ordinária do Conselho de Ministros, na sequência das chuvas intensas foram afectadas cerca de 60 mil pessoas, sendo 53 mil na província de Nampula e 6 mil na província de Cabo Delgado, a norte de Moçambique.
Gestão de Calamidades envia brigadas às províncias afectadas
O porta-voz do Governo disse que em resposta às calamidades naturais, o conselho técnico de gestão de calamidades enviou equipas técnicas para as províncias afectadas para fazerem a monitoria da situação.
Mouzinho Saíde afirmou, entretanto, que em todo o país tem estado a se registar o movimento de solidariedade, cujo apoio até o momento está estimado em cerca de 40 milhões de Meticais, a serem distribuídos às famílias afectadas.
Cólera está matar no País
Ainda no capítulo da emergência em Moçambique, o país está a ser severamente afectado por doenças diarreicas e cólera, sendo que a província de Tete, é a que lidera os casos de cólera, com cerca de 3.062, destes casos resultaram 22 óbitos. E na província de Nampula, a segunda mais afectada pela cólera, registou até o momento 1.232 casos, dos quais resultaram oito óbitos.
Hermínio José, Maputo.
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