A mulher no centro do Relatório do Observatório Cardeal Van Thuân


Cidade do Vaticano (RV) - O papel da mulher nas políticas de hoje esteve no centro da apresentação do VI Relatório sobre a Doutrina Social da Igreja, apresentado esta terça-feira na sede da Rádio Vaticano. Intitulado “A revolução da mulher, a mulher na revolução”, o volume foi realizado pelo Observatório Internacional Cardeal Van Thuân, com a colaboração do Movimento cristão trabalhadores.

“O homem, que sempre consideramos como um projeto, acabou se tornando um produto de laboratório e para o mercado.” Este é o cenário descrito pelo arcebispo de Triste e presidente do Observatório Van Thuân, Dom Giampaolo Crepaldi, ao apresentar o Relatório 2013 sobre o estado da Doutrina Social da Igreja no mundo. Um ano particular, no qual se teve a passagem do Magistério de Bento XVI para o Magistério do Papa Francisco.

Os pontos de continuidade são numerosos em âmbito social, econômico e ético, a partir da atenção às desigualdades e aos últimos. A propósito, eis o que disse o diretor do Setor para as questões sociais e o trabalho da CEI (da Conferência Episcopal Italiana), Dom Fabiano Longoni:

“A lógica é a da missão. A lógica é a da saída. A lógica é a da proposta. Este Papa simplesmente nos está sugerindo que devemos ser capazes de sair e de levar através  do testemunho aqueles valores absolutos nos quais absolutamente devemos crer.”

Migrações e liberdade religiosa, acesso aos tratamentos médicos e o drama da fome no mundo, as implicações culturais da web e a ameaça do terrorismo nuclear. Esses foram os maiores desafios para a diplomacia da Santa Sé em 2013. Em geral, todavia, a aplicação da Doutrina Social da Igreja não é a mesma no mundo inteiro, explicou Dom Crepaldi:

“Se olharmos para o Sul do mundo, cresceu esta consciência no seio do mundo eclesial. Admito, com certo pesar, que no âmbito europeu, em geral, esta atenção é menos forte, menos vivaz. Registra-se aí uma situação de fadiga.” (RL)








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