Um ataque levado a cabo por uma criança-bomba causou sete mortos na cidade de Cano, na Nigéria, neste domingo. Em conformidade com a AFP que deu a noticia a menina tinha à volta de sete anos e trazia consigo um cinturão de explosivos preso ao corpo. A explosão, para além dos sete mortos deixou no terreno 20 feridos. O ataque é o último de uma série de atentados levados a cabo pelo grupo jihadista Boko Haram, com a utilização de crianças como portadoras de explosivos, no País.
O ataque da-se no momento em que a Nigéria se prepara para as eleições presidenciais e legislativas previstas para o próximo dia 28 de Março.
O ataque deste domingo foi o segundo na localidade de Kasuwar Jagwal, um mercado de produtos electrónicos e de conserto de telefones celulares. A 11 de 1 de Janeiro ultimo esse mesmo local já foi alvo de um semelhante atentado levado a cabo por dois adolescentes que fizeram explodir engenhos que traziam à volta do corpo e no qual morreram seis pessoas tendo 37 ficado feridas.
Enquanto isso, e segundo a mesma fonte, o presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, admitiu ter inicialmente subestimado as acções do Boko Haram, que vem fazendo ataque há seis anos no Nordeste do país e que já deixou, desde 2009, mais de 13 mil mortos e 1,5 milhões de deslocados na Nigéria, onde o grupo nasceu e controla várias localidades no Nordeste do País.
Entretanto o ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Laurent Fabius, disse, neste domingo, em Ndjamena a capital do Tchade que a França iria apoiar os esforços da União Africana (UA) no Conselho de Segurança da ONU para lhe garantir meios, com vista a combater Boko Haram na região. Fabius fez essas declarações, no fim do périplo que o levou a alguns paíes africanos, nomeadamente o Tchad, os Camarões e o Níger.
Fabius acrescentou ainda que a França apoiava a constituição de uma força africana unida, contra o Boco Hamam e que para tal iria solicitar à UA e outros países para a promulgação pelo Conselho de segurança de uma resolução para esse efeito.
A União Africana já tinha exprimido em Janeiro deste ano, em Addis Abeba um acordo para a criação de uma força composta por militares da Nigéria, Tchad, Camarões, Níger e do Benin para combater o Boko Haram.
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