Dom Helder Câmara, o Pacto das Catacumbas e o Concílio


Cidade do Vaticano (RV) - O Pacto das Catacumbas foi assinado em 16 de novembro de 1965 por 42 Bispos de 25 países, representando os cinco continentes. Os 5 bispos brasileiros signatários do documento foram Dom João Batista da Mota e Albuquerque, Arcebispo de Vitória (ES), Dom Francisco Austregesilo de Mesquita Filho, Bispo de Afogados da Ingazeira (PE), Dom José Alberto Lopes de Castro Pinto, Bispo Auxiliar de São Sebastião do Rio de Janeiro, Dom Henrique Hector Golland Trindade OFM, Bispo de Bonfim, (BA) e Dom Antônio Batista Fragoso, Bispo de Crateús (CE). Posteriormente, o Pacto foi assumido por cerca de 500 dos 2.500 bispos do Concílio.

Um dos proponentes do Pacto, foi Dom Helder Câmara, fundador da CNBB e sempre comprometido com as causas sociais no Brasil.  Durante o Concílio Vaticano II, foi artífice de redes de relações  devido a sua facilidade em estabelecer contatos. De fato, Dom Helder circulava com desenvoltura nos bastidores do Concílio, desempenhando um papel silencioso e preponderante, também nas Conferências realizadas na Domus Mariae. Quem nos fala da atuação de Dom Helder Câmara é o Conselheiro Geral da Congregação do Verbo Divino, Padre Arlindo Dias.

Entrevistada pelo nosso colega Raimundo Lima, a teóloga Maria Clara Bingemer faz uma análise do papel de Dom Helder Câmara e da recepção do Concílio Vaticano II na Igreja no Brasil. (Para ouvir, clique acima)

(JE)

 








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