Alimentar os laços afetivos nas famílias divididas


Cidade do Vaticano (RV) - O Brasil tem hoje em torno de 1 milhão de imigrantes em situação regular. Muitos deles são refugiados, e segundo dados do Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE), integram este contingente, 76 diferentes nacionalidades. Os dados apontam que os maiores grupos solicitantes de refúgio no Brasil, por ano, vêm, em primeiro lugar, do Senegal, de Bangladesh e da Síria. Desde 2010, ano do terremoto no Haiti, cidadãos daquele país migram ao Brasil, passando por várias fronteiras, e mais de 2 mil deles já receberam vistos de reunião familiar, ou seja, o Brasil está acolhendo a família que deixaram para trás. 

Nem sempre são homens sozinhos a migrar, estabelecer-se no país hóspede, e depois receber suas famílias. Muitas mulheres o fazem: saem do país, acham um trabalho e enviam dinheiro para o sustento dos filhos. Esta situação cria rupturas, pois os laços afetivos entre os que ficam e os que vão são difíceis de ser alimentados. 

Quem trabalha com isso, cotidianamente, é a Irmã Rosita Milesi, scalabriniana, assessora da Pastoral da Mobilidade Humana e Diretora do Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH) e membro do Setor Mobilidade Humana da CNBB. 

Ouça acima.

(CM)

 








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