É de pelo menos 42 mortos o balanço dos protestos na República Democrática do Congo

É  de pelo menos 42 mortos o balanço dos protestos na República Democrática do Congo na sequência dos protestos contra a discussao da lei que haveria de permitir ao Presidente Joseph Kabila de continuar no poder em 2016 data em que, segundo a actual lei  da RDC espira o seu último mandato como presidente da RDC, Anunciou nesta sexta feira a AFP.

O Senado da República Democrática do Congo deve votar nesta sexta-feira (23 de Janeiro) uma lei eleitoral que está a ser contestada e que está na origem dos três dias de violência em Kinshasa e noutras cidades do país. Em conformidade com a mesma fonte a discussão da nova legislação estava prevista para a quarta-feira desta semana, mas foi acabou por ser adiada.

"A plenária foi adiada para sexta-feira às 09h00. A comissão não finalizou a apreciação da lei", disse Miché Ngalamulume, conselheiro técnico em comunicação do Senado, indicando que a votação do texto estava prevista igualmente para esta sexta-feira.

O projecto de revisão da lei eleitoral deveria abrir a possibilidade do adiamento da eleição. A revisão permitiria ao presidente Kabila, no poder desde 2001, permanecer na chefia do Estado para além do  seu mandato, numa altura em que a Constituição o impede de recandidatar-se. Enquanto isso, manifestantes e polícias confrontaram-se novamente, esta manhã com violência em Goma, a leste da RDC, tendo a prefeitura anunciado o encerramento das escolas e de outros estabelecimentos superiores até à próxima segunda-feira.