A dor do migrante que deixa sua família no país natal


Cidade do Vaticano (RV) – Domingo, 18 de janeiro, foi celebrado o dia Mundial dos Migrantes, ocasião para retomarmos este tema e algumas de suas nuances. Os brasileiros que vivem no exterior, segundo dados do último censo demográfico, são 500 mil, imigrantes principalmente nos Estados Unidos (23,8%), Portugal (13,4%), Espanha (9,4%), Japão (7,4%), Itália (7,0%) e Inglaterra (6,2%).

Dos brasileiros residentes em 193 países do mundo em 2010, 264.743 eram mulheres (53,8%) e 226.743 homens (46,1%). Em relação à sua idade, 94,3% da emigração brasileira está na faixa etária de 15 a 59 anos. 

Com base nesses resultados, o IBGE infere que a principal motivação pelo deslocamento de brasileiros ao exterior foi a busca de emprego de forma individual, em grande medida sem o acompanhamento de outros membros da família.

Dom Alessandro Ruffinoni, coordenador da Pastoral dos Brasileiros no Exterior (PBE), vinculada à CNBB, e costuma participar de encontros com missionários brasileiros que trabalham junto aos nossos compatriotas na Europa. Ultimamente, reuniu-se com 35 missionários originários de 14 estados do Brasil e que atuam em seis países da Europa. Esta iniciativa é uma oportunidade para fortalecer o espírito da cada um, partilhar as atividades, refletir formas de melhorar na pastoral com os migrantes, celebrar e buscar forças e unidade nos trabalhos.

Nesta entrevista, Dom Ruffinoni analisa a questão, tocando ainda um ponto doloroso: os migrantes que viajam sozinhos, deixando suas famílias para trás. Ouça, clicando acima.

(CM)

 








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