CPT reprova política do governo sobre reforma agrária


Goiânia (RV) - A Comissão Pastoral da Terra divulgou na quarta-feira (07/01) o balanço da Reforma Agrária do ano de 2014 e do primeiro mandato da Presidenta Dilma Rousseff.

De acordo com a análise, no último ano do primeiro mandato, Dilma Rousseff deixou sua marca na questão agrária: foi a presidente que menos desapropriou terras e assentou famílias; menos demarcou os territórios Indígenas, Quilombolas e de diversas populações tradicionais; menos criou Reservas Extrativistas.

“Os povos clamaram por igualdade, por direitos e por justiça, gritaram também para não serem extintos. Resistiram aos inúmeros conflitos provocados por grandes obras do Estado e empresas capitalistas. Como forma de retaliação, os assassinatos no campo continuaram marcados pelo sangue destes povos, o que representou o empenho deste modelo em garantir não só a morte cultural, material e simbólica dos povos do campo, mas também a sua morte física”, lê-se no balanço, publicado no site da Comissão.

Segundo a CPT, os indicadores da Reforma Agrária atingiram os piores índices em décadas. Além da paralisação das desapropriações, seguiu-se um processo de privatização dos assentamentos, de legalização das grilagens de terra e de sepultamento do Incra.

Confira aqui o relatório.

(BF)








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