2015-01-01 13:00:00

Síntese dos principais acontecimentos do transacto ano de 2014


Síntese dos principais acontecimentos do transacto ano de 2014

O ano de 2014 que apenas deixamos atraz foi dominado por vários eventos uns positivos e outros menos positivos relatados em diversas agências internacionais que queremos aqui evocar. Antes de mais o histórico entendimento entre os EUA e Cuba - a questão Rússia e Ucraina e o aparecimento do grupo auto-denominado Estado Islâmico (EI) foram dos acontecimentos que dominaram a política e a comunicação social internacional e a que se juntam os afundamentos de naves cheias de emigrantes  em fuga, sobretudo para a Europa a partir de zonas de tenções em África e noutras partes do mundo o que continuou a transformar o mar mediterrâneo e outros em cemitérios a céu aberto.

Na frente de acontecimentos altamente positivos evocamos essencialmente o estabelecimento das relações diplomáticas entre Cuba e os Estados Unidos acontecimento que surge como resultado de negociações políticas entre delegações dos dois países com a mediação do Vaticano e também do Canadá, fazendo de 2014 um ano da coroação dos processos internacionais de busca e promoção da paz no mundo através do dialogo.

No discurso em que anunciaram ao mundo que as relações diplomáticas entre Cuba e os EUA seriam reatadas, Barack Obama e Raul Castro enalteceram a importância que o Papa teve no desfecho. Obama agradeceu com um aberto “Obrigado” ao Papa Francisco Bergoglio”. Raul Castro enalteceu também o impacto da acção do Papa Francisco nesse processo, sobretudo a nível da facilitação das negociações entre as nações envolvidas”.

Na frente de pesadelos sociais, políticos e económicos a primeira semana de Junho de 2014, despertou o mundo para a existência de um grupo que se auto denominou Estado Islâmico (EI) que se fixou inicialmente no Iraque e no Levante. O EI, liderado por Abu Bakr al-Baghdadi, passou a incutir terror, através de métodos impiedosos de punir os que não se revêm na sua ideologia. Rico, por se ter apoderado de armas no Iraque, o EI chegou a controlar campos de gás e petróleo na Síria.

Em Junho de 2014, proclamou um califado na Síria e no Iraque e matou, pelo menos 1.878 pessoas na Síria, das quais 120 dos seus próprios membros e chegou a decapitar em directa televisiva com imagens na internet jornalistas ocidentais.

Para fazer frente às acções do EI alguns governos ocidentais e árabes, liderados pelos Estados Unidos e França, formaram coligações militares internacionais de intervenção contra o grupo. O EI não hesitou em recorrer a bombas contendo escorpiões vivos como arma de terror no Iraque. Chegou a utilizar métodos terroristas arcaicos como a utilização de latas cheias de escorpiões, um método de terror que remonta aos finais dos anos 200 Depois de Cristo. Acções também de não pouco terror foram as do grupo Boko Haran com intervenções mortíferas sobretudo na Nigéria e paises vizinhos. Boko Haran chegou a raptar sobretudo raparigas estudantes na Nigéria, onde chegou a causar amorte de 5.000 pessoas, enquanto estendia as suas acções em países vizinhos.

Um outro facto que sacudiu sensivelmente o mundo em 2014 foi a violência na Ucrânia que teve início em meados de Fevereiro de 2014, que em seguida desencadeou uma série de espectaculares eventos políticos, dentre os quais, a destituição do presidente pró-Rússia, a desanexação da Crimeia - a guerra em regiões do leste do país. Emblematicamente essa acção elevou a popularidade de Vlademir Putin na Rússia e em alguns dos países vizinhos na região.

Finalmente o ano de 2014 foi também dominado pelas notícias sobre a guerra cibernética demonstrando ao cidadão comum do mundo que a guerra cibernética não é mera ficção. Dentre os actos de ciber-ataques que ocorreram durante o ano tiveram particular ênfase os que lesaram a gigante norte-americana do cinema, Sony, e a rede de Internet na Coreia do Norte tendo desencadeado acusações entre Pyongyang e Washington.

O transacto ano de 2014 foi também considerado de modo geral o mais mortífero em actos de ataques terroristas. Segundo dados da Global Terrorism Index 2014 (GTI), dados baseados no estudo realizado pelo Instituto para Economia e Paz (IEP), em apenas 12 meses, as mortes decorrentes do terrorismo aumentaram de 61% em todo o mundo. 








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