CELAM em festa em 2015 por seus 60 anos de fundação

Cidade do Vaticano (RV) – O ano de 2015 será especial para Conselho Episcopal Latino-Americano, CELAM, que completa 60 anos de fundação.

O CELAM foi instituído em 1955 por Pio XII, aderindo ao pedido da primeira Conferência Geral do episcopado latino-americano que se reuniu em agosto daquele mesmo ano no Rio de Janeiro.

Trata-se de uma instituição a serviço das  22 Conferências Episcopais da América Latina, do México até Argentina, incluindo o Caribe e as Antilhas. Coloca em prática a solidariedade e a subsidiariedade entre as Conferências Episcopais e serve de elo para iniciativas propostas pela Santa Sé. Mantém parcerias com organismos semelhantes na Europa, África, Ásia e Oceania.

A autoridade máxima do CELAM é a sua Assembleia, a cada dois anos, que reúne os Presidentes das Conferências Episcopais (22), os delegados (um por Conferência) e a Direção do Conselho (12). A próxima Assembleia terá lugar em Cidade do Panamá, de 14 a 17 de maio.

Já a Direção do CELAM é eleita a cada quatro anos. O atual Presidente é o mexicano Carlos Aguiar Retes, Arcebispo de Tlalnepantla. Integra a Presidência o brasileiro Dom Dimas Lara Barbosa, Arcebispo de Campo Grande (MS).

O CELAM presta serviços de contato, formação, pesquisa e reflexão através de seus sete Departamentos (Comunhão eclesial e diálogo; Missão e Espiritualidade; Vocações e Ministérios; Família e Vida; Cultura e Educação; Justiça e Solidariedade; Comunicação e Imprensa), quatro Centros (Instituto Teológico pastoral para América Latina –ITEPAL-; Centro Bíblico Pastoral para América Latina –CEBIPAL-; Observatório pastoral; Publicações), e a Secretaria-Geral.

Papa Francisco

As Conferências Gerais são convocadas ocasionalmente pelo Papa, a pedido dos Bispos. Depois da Conferência no Rio em 1955, foram realizadas outras 4: em Medellín (1968), aberta por Paulo VI em Bogotá, em Puebla (1979), em Santo Domingo (1992), e no santuário mariano de Aparecida, no Brasil (2007). Desta última, participou também o então Cardeal Bergoglio, que na época era Presidente da Conferência Episcopal Argentina. Naquela ocasião, o futuro Pontífice foi eleito Presidente da Comissão encarregada de redigir documento final.

(BF)