2014-12-29 18:53:00

Bispos da Suíça querem um país mais justo, sem escravatura


O apelo do Papa a combater a escravatura moderna de que ainda hoje são vítimas milhões de pessoas no mundo dizem respeito também à Suíça – recorda o Presidente da Conferência Episcopal do país (CES), D. Markus Buchel que, numa carta aberta aos parlamentares da Federação Helvética, convida à responsabilidade da Suíça na luta contra todas as formas de exploração do homem pelo homem. Isto a fim de  não haver nunca mais escravos, mas sim irmãos como exorta a mensagem do Papa Francisco para o próximo Dia Mundial da Paz, a 1 de Janeiro de 2015.

Somos todos chamadas a assumir as nossas responsabilidades. Fazendo eco destas palavras do Papa, o bispo de San Gallo recorda de modo particular “os trabalhadores e trabalhadoras explorados em condições desumanas; os migrantes sem futuro; as mulheres e crianças obrigadas a prostituir-se; as pessoas, cujos órgãos são vendidos como simples mercadoria e os jovens arrolados com a força por exércitos regulares ou por grupos  terroristas e obrigados a matar em numerosos conflitos armados”. “O destino destes irmãos e irmãs – sublinha a carta dos bispos aos parlamentares da Federação Suíça – diz respeito também a nós”. Com efeito, tal como afirma o Papa, somos todos “chamados a assumir as nossas responsabilidades a favor de sistemas económicos e comerciais justos, seja como consumidores, seja como empresários e como políticos”.

O Papa – continua D. Markus Buchel – chama de modo particular em causa “as legislações nacionais sobre as migrações, o trabalho, as adopções, a deslocação de empresas e a luta contra a corrupção, mas também para o papel fundamental das organizações inter-governamentais e internacionais que tornam possível a colaboração neste aspecto e a diversos níveis.

Respeitar os acordos internacionais subscritos é outro ponto sublinhado pelo Papa. Daí o apelo dirigido pelo Presidente da CES aos parlamentares a fazer respeitar os acordos internacionais assinados pela Suíça, e isto também à luz das firmes palavras dirigidas pelo Papa Francisco às instituições europeias de Estrasburgo. 








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