Bispo brasileiro na África: ebola muda rotina dos fiéis


Cidade do Vaticano (RV) – O Presidente do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, Cardeal Peter Turkson, se encontra em missão em Serra Leoa e à Libéria, dois dos três países africanos, com a Guiné-Conacry, mais atingidos pela epidemia de Ebola. O vírus até agora provocou a morte de mais de 6.500 pessoas e contagiou mais de 18 mil.

O impacto desta epidemia, todavia, vai bem além do setor sanitário. Num relatório divulgado nesta quarta-feira pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, a FAO, estima-se que meio milhão de pessoas estão com dificuldade de prover às necessidades primárias de alimentação. Este número pode chegar a um milhão em março de 2015.

Ajuda brasileira

O embaixador brasileiro junto às Nações Unidas, Antonio Patriota, declarou à Rádio ONU que o Brasil vai doar US$ 25 milhões, o equivalente a mais de R$ 66 milhões, para combater o surto de ebola na África.

A quantia será distribuída a Organização Mundial da Saúde, o Programa Mundial de Alimentos, o Alto Comissariado para Refugiados, Acnur, direcionada integralmente aos três países vitimados pelo ebola.

O embaixador disse que tem chamado a atenção também ao risco de contaminação de países vizinhos como Mali, Costa do Marfim e Guiné-Bissau, onde desempenha seu ministério episcopal o Bispo brasileiro Dom Pedro Zilli.

Ebola muda rotina dos fiéis

Dom Pedro é Bispo de Bafatá, que se encontra a poucos quilômetros da fronteira com Guiné-Conakry. Em entrevista ao Programa Brasileiro, ele se declara surpreso com o a fato de a doença não ter chegado ao país. Autoridades e Igreja, todavia, estão atentas. Clique acima para ouvir a reportagem completa.

(BF)








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