Reflexão para o 2º Domingo do Advento


Cidade do Vaticano (RV) - A Primeira leitura nos fala de consolo, de mudança de vida, de libertação, de redenção. O Povo de Deus estava escravo na Babilônia, por causa de seus erros e, agora, após um grande tempo de purificação, mais de quarenta anos de exílio, surge a notícia de que vai chegar um libertador. Contudo nem todos acreditam e preferem continuar acomodados à vidinha de dependentes e ao pseudo conforto que ela lhes oferece. Aqueles que tem saudades da vida livre, de determinar seu próprio futuro, acreditam e se preparam para o retorno, seguindo a direção do verdadeiro líder. 


Esta leitura tem, para nós, homens e mulheres deste século, a missão de nos alertar que somos escravos não de um povo ou de alguém, mas submissos ao nosso egoísmo, ao nosso pecado. Os sinais de escravidão poderão ser reconhecidos, entre outros, quando não somos fiéis aos nossos compromissos matrimoniais, às nossas responsabilidades familiares e profissionais e nos sentimos bem. Estamos confortados, adaptados à vida de pecado e achamos que isso é assim mesmo. Felizmente nossa consciência dá o alerta de que algo vai mal, não somos felizes de fato, mas acomodados. Nesse momento surge a idéia de retorno à felicidade pura, original, ao que sacia de verdade. Aí nos é colocado a necessidade de sair de onde estamos e percorrer um caminho novo, o da fé, da confiança e da entrega ao verdadeiro libertador, ao único que dá o que promete, Jesus Cristo, a Vida.


João Batista, no Evangelho, apresenta o Salvador, Jesus Cristo. A acolhida a ele se faz de modo comprometedor e radical. Aplainar o caminho, abrir o coração, manifestar ao Senhor que ele é bem-vindo, que sua chegada é mais que importante para nós, que só ele tem palavras de libertação e de eternidade. Como anunciou João Batista só ele pode nos dar o Espírito Santo, que faz nova todas as coisas..


São Pedro, em sua carta nos estimula a levarmos uma vida santa aguardando a chegada do Salvador e Redentor Jesus Cristo, que nos proporcionará uma vida de justiça em uma nova terra e em um novo céu.


Abramos nosso coração ao Senhor e deixemos sua graça trabalhar em nossa vida. Seremos homens e mulheres novos, cidadãos de um mundo justo e fraterno. Vem Senhor Jesus, Vem!

 

(CAS)








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