Ahmad al-Tayyeb, o grande Imame da Universidade de Al-Azhar, o mais importante centro para os estudos teológicos do islamismo sunita, falou de “perversão da religião islâmica”, e que os jihadistas cometem "crimes bárbaros, cobrindo-os com as vestes desta religião sagrada, assumindo nomes como o do 'Estado Islâmico' numa tentativa de exportar o seu falso Islão". Palavras de condenação dirigidas contra o takfirismo, corrente do Islão que considera descrente a própria sociedade islâmica contemporânea e, portanto, justifica o assassinatos e o terrorismo por causa da pureza da religião.
Palavras de confirmação foram pronunciadas pelo Patriarca da Igreja ortodoxa copta Tawadros II que sublinhou os pontos de comunhão com o Islão, dizendo: "as nossas religiões nos exigem de amar e aceitar aqueles que são diferentes de nós". Tawadros II falou também da incompatibilidade entre Alcorão e violência e em como o Islão é uma religião de tolerância, bem distante das posições dos jihadistas.
No decorrer da conferência falou-se de uma nova iniciativa de Al-Azhar para formar os Imames que vêm estudar no instituto no debate contra as teses dos elementos mais extremistas. A conferência é parte de um projeto mais amplo do governo egípcio na luta contra o terrorismo, particularmente contra as células do Isis que operam no País.
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