Episcopado turco agradece visita do Papa. A repercussão na mídia turca


Istambul (RV) – A Conferência Episcopal da Turquia agradeceu ao Papa Francisco, em nome de toda comunidade local, pelo conforto e benefícios que a visita “levou e está levando” às comunidades e ao país de maioria muçulmana. Também a imprensa turca dedicou amplo espaço à visita do Papa Francisco, percebida pelos principais jornais como um passo importante em direção à paz e à unidade entre as religiões.

Os bispos agradecem ao Papa pelo dom da visita, que levou à comunidade católica local a certeza de pertencer a uma realidade maior, que lhe dá coragem, força e esperança para enfrentar os cotidianos desafios do testemunho cristão; pelo seu testemunho em indicar o caminho do diálogo com as outras comunidades cristãs do país e em particular com os muçulmanos; e por lhes ter recordado que a verdadeira paz deve estar alicerçada no respeito aos direitos fundamentais e dos deveres ligados à dignidade do homem.

O episcopado conclui a mensagem com o compromisso de rezar pelo ministério petrino de Francisco, ao mesmo tempo que pedem que o Papa reze por todo o povo da Turquia.

De maneira geral, a visita do Papa à Istambul foi percebida pela imprensa como um forte sinal de unidade entre as Igrejas Católica e Ortodoxa. A imprensa dedicou amplo espaço ao gesto do Patriarca Ecumênico Bartolomeu I que acolheu o Papa Francisco com um beijo na testa. Segundo a Agência DHA, o gesto “é um sinal de respeito para com a Igreja de Roma e é uma clara mensagem em favor da unificação das duas Igrejas”. Os três dias da visita do Papa Francisco à Turquia também foram vistos como a ocasião para unir todos os fiéis, incluindo o Islã, contra a ameaça do ISIS e do terrorismo e como um forte apelo à paz e a reconciliação.

O jornal turco ‘Sabha’ descreveu Francisco como “um homem de ação e de humildade que levou uma mensagem de esperança”, o que poderia abrir um novo capítulo nas relações com o Islã. Já o jornal ‘Milliyet’ destaca o compromisso de Francisco em favor da paz, enquanto  o ‘Zaman’ ressalta a vontade de Francisco e do Patriarca Bartolomeu I em apoiar o diálogo com o Islã e o apelo pelo fim das perseguições contra as minorias na Síria. (JE)

 








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