2014-11-22 13:31:00

Frescura, acolhimento e comunhão – o Papa com os movimentos eclesiais


Na manhã deste sábado dia 22 de novembro o Papa Francisco encontrou-se na Sala Clementina com os participantes no III Encontro Mundial dos Movimentos Eclesiais e das Novas Comunidades a decorrer em Roma subordinado ao tema: “A alegria do Evangelho, uma alegria missionária”. O Papa Francisco na sua intervenção abordou três aspetos fundamentais para a vida destes movimentos

 

Em primeiro lugar, preservar a frescura do carisma, ou seja, segundo o Papa Francisco a novidade das experiências destes movimentos “não consiste nos métodos e nas formas mas nas disposição a responder com renovado entusiasmo ao chamamento do Senhor.”

 

Em segundo lugar, o Santo Padre referiu-se ao modo de acolher e acompanhar os homens do nosso tempo, em particular os jovens e exortou todos a resistirem “à tentação de substituirem-se à liberdade das pessoas a dirigi-las sem atender a que maturem realmente”.

 

Um terceiro e último aspeto é aquele de não esquecer que o bem mais precioso é a comunhão “graça suprema que Jesus conquistou na Cruz” – afirmou o Papa Francisco que considerou que a verdadeira comunhão não pode existir num movimento ou numa comunidade se não se integra na comunhão maior que é a nossa Santa Madre Igreja.

 

O Santo Padre concluiu a sua alocução afirmando “a força para superar tentações e insuficiências vem da alegria profunda do anúncio do Evangelho”.

 

Sobre os trabalhos do III Encontro em Roma a Rádio Vaticano ouviu as declarações de Daniela Sironi da Comunidade de Santo Egídio, um dos movimentos presentes neste importante evento promovido pelo Conselho Pontifício para os Leigos:

“O clima que caracteriza estes dias é um clima de escuta, de encontro e de procura, porque a Exortação Apostólica “Evangelii Gaudium” abriu efetivamente o caminho para um relançamento missionário novo e para um novo encontro com os homens e com as mulheres de todos os continentes e sobre todas as estradas, para todos os movimentos. Porque nós encontramo-nos perante a um pensamento e a um testemunho de Papa Francisco, que interrogou e deu coragem, por um lado a todos nós, e por outro lado propôs novos horizontes, mais largos. Gostaria de dizer que nos restituiu uma vida cristã livre do medo e profundamente fraterna, mais sinceramente evangélica e também que pede a todos nós um olhar novo sobre nós e sobre o mundo.”

(RS)

 








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