Cidade do Vaticano (RV) - O Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, foi instituído oficialmente por lei, em 2011. A data faz referência à morte de Zumbi, o então líder do Quilombo dos Palmares – situado entre os estados de Alagoas e Pernambuco, na região Nordeste do Brasil. Zumbi foi morto em 1695, naquela data, por bandeirantes liderados por Domingos Jorge Velho.
Números oficiais sobre a desigualdade social, além de diversos episódios de violência e racismo nas periferias do Brasil, ainda colocam os negros entre os mais pobres do país e muito distantes da conquista pela igualdade.
Não à toa, o Dia da Consciência Negra transformou-se em momento de luta e resistência
contra a invisibilidade, e de enfrentamento dos muitos obstáculos ainda existentes.
É também uma oportunidade de homenagear quem ajudou e ajuda na construção da riqueza
afro-brasileira no país.
Dom J. Luiz Ferreira é missionário redentorista, bispo de Pesqueira, em Pernambuco
e membro da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da
Paz da CNBB1. Ele está em Roma participando do Congresso ‘Cooperação e desenvolvimento
na pastoral das migrações’, na Pontifícia Universidade Urbaniana.
Nesta entrevista a Bianca Fraccalvieri, Dom José Luiz ressalta a importância de “acolher culturas, no caminho da completa integração cultural”.
Para ouvir, clique acima.
(BF)
All the contents on this site are copyrighted ©. |