Escravidão de pessoas: 3 milhões a mais a cada ano


Cidade do Vaticano (RV) – Hoje, no mundo, 30 milhões de homens, mulheres e crianças são enganados e vendidos como escravos, obrigados a vários tipos de ‘trabalho’, e a cada ano que passa, mais 3 milhões de pessoas são escravizadas.

Prossegue no Vaticano o simpósio iniciado sábado, 15, intitulado “Jovens contra a prostituição e o tráfico de pessoas: violência extrema contra o ser humano”, organizado pela Academia das Ciências Sociais e pela ONG argentina Vinculos en Red.

Entrevistado pela RV, Dom Marcelo Sánchez Sorondo, Secretário da Academia, disse que “o melhor educador para um jovem é outro jovem. Se os jovens que sofreram alguma forma de escravidão, principalmente no âmbito da prostituição, comunicarem como é a violência e como é extensa, seriam os melhores educadores para seus pais, irmãos e outros jovens”.

“A escravidão moderna é o pior efeito da globalização da indiferença”, denunciou Dom Sorondo, na abertura do Simpósio. “É necessário fazer ‘barulho’ - como disse o Papa Francisco aos jovens no Rio de Janeiro - principalmente nesta sociedade fechada, interessada no lucro econômico; é preciso romper esta escravidão e mostrar a verdadeira dignidade do homem, inclusive fazendo ‘algazarra’”, completou o bispo.

O objetivo do simpósio é reforçar o compromisso dos jovens na sensibilização da opinião pública sobre a gravidade e as repercussões do tráfico humano. A base dos debates é a reflexão sobre os vários problemas que o comércio de pessoas provoca nos âmbitos da família, da sociedade e das pessoas.

Do Brasil, participam dois representantes da ONG “Instituto Papai”, do Recife, defende a igualdade de direitos entre homens e mulheres. Eles foram entrevistados pela RV. Confira

(CM)








All the contents on this site are copyrighted ©.