Nigéria: meninas raptadas permanecem nas mãos dos seus captores

Na Nigéria desvanece a esperança de libertação das mais de duzentas estudantes sequestradas em abril pelo Boko Haram. O líder do grupo extremista islâmico anuncia num vídeo: "converteram-se ao islamismo e foram dadas para casamento". 
Os apelos internacionais não serviram para nada. Nenhuma trégua foi aceite pelo Boko Haram, que há cinco anos semeia terror e morte na Nigéria, e que sequestrou em abril último em Chibok, 276 estudantes, algumas das quais conseguiram fugir, deixando para trás 219 colegas como reféns. Num vídeo que chocou as famílias das meninas, o líder da organização extremista islâmica disse claramente que as meninas não voltarão a casa:  "converteram-se ao Islão – sentenciou – e já foram dadas como esposas". No vídeo, o grupo também nega o acordo de cessar-fogo e qualquer possibilidade de negociação proposta nas últimas semanas pelo chefe do exército regular. Nas mãos do Boko Haram  está também um refém alemão a quem ameaçam matar. Foi raptado em julho no nordeste do país, dele até agora se desconhecia o destino