2014-10-11 13:25:50

Quero levar a música cabo-verdiana para outras sonoridades - Mayra Andrade


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Com quase 30 anos de idade, Mayra Andrade dedica-se desde os 17 inteiramente à música e fá-lo por vocação, cantando, antes de mais, para si mesma, pois para que a mensagem seja honesta - diz - tem de ser sentida. E a sua mensagem é antes de mais despertar consciências para as realidades do mundo de hoje, mas é também o amor, a mulher, o dia-a-dia, enfim, mensagens reais, positivas, valorizantes.

Considerando-se sorteada na vida, esta jovem cantora cabo-verdiana, nascida em Cuba, já deu a volta a muitos palcos e já tem 4 discos no mercado.

Cantora e compositora, Mayra alimenta-se sobretudo da música tradicional cabo-verdiana, procurando, todavia, levá-la para outras sonoridades, fruto do que foi absorvendo das várias culturas e países da África e doutros continentes que já teve a oportunidade de conhecer e frequentar.

Interpelada sobre o medo das influências externas sobre a música cabo-verdiana de que muitos se queixam, Mayra refere que isso tem vindo a diminuir; recomenda, contudo, cuidado com determinados proteccionismos que, a seu ver, podem levar Cabo Verde a fechar-se em si.

Para muitos críticos, Mayra é uma das jovens sucessoras de Cesária Évora, mas ela considera o seu percurso muito pessoal. Cesária - diz - teve o mérito de pôr os holofotes do mundo sobre Cabo Verde. Ela quer, pelo contrário, desbravar novos caminhos.

Oiça aqui a entrevista que Mayra nos concedeu por ocasião duma sua estada em Roma em finais de Setembro e que propomos agora no âmbito da rubrica "África.Vozes Femininas"

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