Cidade do Vaticano (RV) - “O mundo inteiro deve ser contra esses extremistas”,
que cometem violência e constituem “uma ameaça para todos”; muçulmanos e cristãos
“devem manifestar uma forte condenação” a este respeito é essencial uma “unidade”
de intenções “com o Islã e o mundo árabe”: foi o que disse à agência AsiaNews, Dom
Gregório III Laham, Patriarca Católico de Antioquia, todo o Oriente, de Alexandria
e de Jerusalém dos Melquitas, comentando sobre o sequestro do sacerdote franciscano
na noite entre 5 e 6 de outubro, na Síria.
Ao condenar o sequestro, o patriarca
convida os cristãos e muçulmanos para enfrentar “uma ameaça” que diz respeito a “todo
o mundo”; ele fala de “ataque contra os cristãos” na Síria, o “berço do cristianismo”
que já “no ano 33 depois de Cristo registra os primeiros vestígios da presença agora
milenar”. Finalmente, ele exorta a “perseverar e a não ter medo”, ao contrário de
nutrir um sentimento de “esperança” que ajuda a “superar esta difícil situação”.
Desde
o início do conflito sírio, as milícias jihadistas seqüestraram várias personalidades
do primeiro plano da comunidade cristã local; entre eles, recordamos os dois bispos,
o metropolita Boulos Yazigi (da Igreja Ortodoxa de Antioquia) e o metropolita Mar
Gregorios Youhanna Ibrahim (da Igreja sírio-ortodoxa), levados em abril de 2013, e
outros dois padres ortodoxos. A eles se acrescentam o padre jesuíta Paolo Dall'Oglio,
sacerdote italiano sequestrado na Síria em 29 de julho de 2013 (SP)