2014-09-09 12:42:45

Filipinas: Dia de oração pelos cristãos perseguidos


Roma (RV) - Em resposta às crescentes perseguições anticristãs em muitas partes do mundo, particularmente no Iraque e na Síria, a Conferência Episcopal das Filipinas (CBCP) convocou para 14 de setembro um Dia Nacional de Oração pela Paz. O evento – refere a agência de notícias AsiaNews – se realiza em concomitância com a festa da “Exaltação da Santa Cruz”; durante o Dia, os responsáveis de todas as igrejas são chamados a celebrar a Missa de acordo com estas intenções especiais. O objetivo é enviar uma mensagem de apoio e solidariedade a estes “mártires da era moderna” e arrecadar dinheiro para ajudá-los neste momento de grave dificuldade.

Em uma carta enviada aos bispos de todo o arquipélago Dom Socrates B. Villegas, Arcebispo de Lingayen-Dagupan e Presidente da Conferência Episcopal, pede “a todos os sacerdotes que celebrem as Missas do dia na intenção dos cristãos perseguidos no Iraque e na Síria”.

Durante o Conselho Permanente dos Bispos, que se realizou no último dia 2 de setembro, os bispos escolheram por unanimidade a data de 14 de Setembro, precisamente pela concomitância com a festa da Exaltação da Santa Cruz. Dom Villegas exorta os fiéis a “unirem-se aos nossos irmãos e irmãs que estão sofrendo”, recomendando a Deus, “nossas esperanças, as suas tristezas, suas vidas e sonhos desfeitos, os lutos e as suas perdas”.

As pessoas indefesas e sem esperança, adverte o prelado, são “vítimas de uma brutal imposição, de uma rígida e imperdoável” visão de fé. Ele acrescenta que “a religião mesma é uma vítima”, sob os golpes daqueles que cortam as gargantas, ferem, destroem “em nome de Deus” e enviam ao mundo a “terrível mensagem” de que a fé é “uma fonte de divisão”.

Segundo o presidente dos bispos filipinos, o “Evangelho da paz, da fraternidade e do amor está sob assédio em muitas partes do mundo”, particularmente no Iraque e na Síria. Dom Villegas evidencia que o mesmo Evangelho de paz e de fraternidade chama os filipinos a responder em primeiro lugar através da “oração acompanhada da caridade e da solidariedade”.

Ele lança enfim uma coleta de fundos a serem destinados aos cristãos perseguidos no Oriente Médio, sublinhando que “Cristo no Iraque e na Síria” foi arrancado da própria casa e da própria terra. Relançando a ideia da coleta de fundos, o prelado convida os fiéis a serem generosos e “mesmo se temos nossos problemas e necessidades aqui” nas Filipinas, isso “não nos impede” de nos mostrarmos generosos no nosso dever de “compartilhar” os sofrimentos dos “irmãos necessitados”. O dinheiro será enviado às comunidades carentes através das Nunciaturas Apostólicas de Bagdá e Damasco. (SP)








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