27 pessoas em quarentena, em Cabo Verde, por risco de Ébola
Vinte e sete
pessoas estão em quarentena em Cabo Verde, sendo monitorizadas diariamente pelas autoridades
sanitárias do país por causa do vírus do Ébola, adiantou ontem a ministra da Administração
Interna, Marisa Morais, que garantiu entretanto que não há ainda qualquer caso da
febre hemorrágica no arquipélago cabo-verdiano.
Marisa Morais falava durante
uma conferência de imprensa para dar conta da decisão do Governo em autorizar, por
razões excepcionais, a entrada em Cabo Verde de cidadãos estrangeiros que tenham transitado
pelos países oeste-africanos afectados pelo vírus.
Sobre a decisão
do Governo em autorizar, por razões excepcionais, a entrada em Cabo Verde de cidadãos
estrangeiros que tenham transitado pelos países oeste-africanos afectados pelo vírus,
a ministra explicou tratar-se de um "aditamento" à decisão que já estava em vigor
e que proibia a entrada de cidadãos estrangeiros que tenham transitado ou oriundos
do Senegal, Guiné-Conacri, Serra Leoa, Libéria e Nigéria
De acordo
com a governante, os cidadãos estrangeiros não residentes em Cabo Verde que, nos últimos
30 dias que tenham estado em algum dos países afectados pelo vírus de ébola, ao entrarem
agora no território nacional, ao abrigo desta nova disposição, ficarão sujeitos às
regras restritas de controlo sanitário pelo período de 21 dias.
No entanto,
mantém-se o controlo aos transportes aéreos e marítimos da costa oeste-africana, tendo
sido reduzidos os voos diretos entre a Cidade da Praia e Dacar, a única capital oeste-africana
para onde voa a transportadora cabo-verdiana TACV.