2014-08-21 13:25:26

Ajuda Igreja que Sofre faz apelo em prol dos cristãos


Roma (RV) – A Fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) lançou nesta semana um novo apelo à comunidade internacional para agir em favor dos cristãos perseguidos pelos jihadistas no Iraque. “Ainda há esperança para os cristãos no Iraque, mas apenas se agirmos imediatamente”, afirma Johannes Heereman, Presidente da estrutura internacional da Fundação, em comunicado, após uma viagem a Erbil, capital do Curdistão iraquiano, 80 quilômetros a leste de Mossul.

“Se não quisermos ser testemunhas silenciosas dos últimos capítulos da história do cristianismo no Iraque, a comunidade internacional deve reagir de forma decisiva agora”, acrescentou Heereman que viajou até ao Iraque a convite do Patriarca caldeu Dom Louis Sako.

A viagem teve como objetivo de tomar conhecimento sobre a situação concreta e as necessidades por que passam mais de 100 mil cristãos expulsos das suas casas e que encontraram refúgio em Ankawa, o bairro cristão de Erbil, bem como em localidades ao norte de Duhok e Zakho.

“A situação é dramática. Estivemos com bispos, padres, freiras e voluntários que trabalham 24 horas por dia para darem uma ajuda fundamental a estas populações”, explica o presidente da Fundação AIS, recordando que, no Iraque, na região de Erbil, “as temperaturas chegam aos 44 graus” e “as pessoas precisam de abrigos e de cuidados médicos, pelo que ainda há muito a fazer”.

Para a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, além da ajuda humanitária de emergência que tem de ser oferecida às comunidades cristãs, é preciso trabalhar para que este drama não se venha a repetir com os cristãos ou com membros de outras minorias religiosas. “Querem regressar às suas casas pois tiveram de abandonar tudo quando fugiram. Mesmo assim, ainda querem voltar”, afirma Heereman.

A Fundação AIS lança um apelo “ao mundo ocidental” para assumir a sua “responsabilidade moral” na ajuda que tem de ser dada aos cristãos e aos membros de outras minorias religiosas que desejam permanecer no Iraque, providenciando-lhes “proteção e segurança”. (SP)








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