2014-08-19 13:44:32

O desejo de Francisco de ir ao Curdistão


RealAudioMP3 Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco tinha pensado em ir ao Curdistão para dar o seu apoio às populações, cristãs ou não, que estão fugindo das cidades do Iraque. A viagem deveria se realizar precisamente nestes dias, isto é, de retorno da Coréia. O desejo de Francisco era de fazer sentir a sua proximidade a todas as pessoas, porque, explica aos jornalistas no voo de volta de Seul, “há cristãos mártires, mas aqui há também homens e mulheres que sofrem, não só os cristãos, e todos são iguais perante Deus”.

“Santo Padre, se fosse necessário, o senhor estaria disponível a ir ao Iraque?”, pergunta um jornalista francês a Francisco. “Sim, estou disponível”, responde imediatamente o Papa, que aproveita a oportunidade para reconstruir, diante dos meios de comunicação de todo o mundo, a ação empreendida até agora pela Santa Sé para ajudar as populações perseguidas e em fuga dos membros do Estado Islâmico (ISIS).

“Quando com os meus colaboradores soubemos o que estava acontecendo com as minorias religiosas expulsas e o problema do Curdistão não podia receber tanta gente, pensamos - conta o Pontífice – a tantas coisas. Entre elas - elenca - em primeiro lugar fizemos uma declaração: quem divulgou foi o Padre Lombardi em meu nome. Em seguida, enviamos este texto aos núncios apostólicos para que enviassem aos governos. Então escrevemos uma carta ao Secretário-Geral da ONU”.

“Enfim, decidimos mandar um enviado pessoal, o Cardeal Filoni, e, se fosse necessário, quando de volta da viagem da Coréia, ir até lá. Disseram-me que neste momento, porém, não é a melhor coisa a fazer, mas – concluiu Francisco – eu estou disposto a isso”. (SP)








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