2014-08-05 17:29:01

Publicado documento com diretrizes para a gestão dos bens de institutos religiosos


Cidade do Vaticano (RV) – A Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica divulgou nesta terça-feira, 5, uma carta circular com diretrizes para a gestão dos bens nos Institutos e Sociedades de Vida Apostólica. O documento, publicado pela Livraria Editora Vaticana (LEV), oferece aos ecônomos e responsáveis pelas comunidades “sugestões úteis para a reorganização das obras”.

A carta - assinada pelo Cardeal Prefeito João Braz de Aviz e pelo Arcebispo Secretário, o franciscano José Rodríguez Carballo – também é fruto do simpósio sobre economia realizado nos dias 8 e 9 de março passado na Pontifícia Universidade Antonianum. O tema dos trabalhos tratou justamente da gestão dos bens eclesiásticos religiosos “a serviço do humanum e da missão da Igreja”. O Papa Francisco interveio no encontro por meio de uma mensagem em que convidava “a testemunhar e viver os princípios da gratuidade e a lógica do dom, para opor-se a uma economia de exclusão e de iniqüidade, infelizmente, sempre mais difundida”.

Outrossim, a carta observa que “o campo da economia é instrumento da ação missionária da Igreja”. E como bem ressaltado no simpósio, os bens dos institutos religiosos são “bens eclesiásticos” e “a necessidade dos bens econômicos não deve nunca exceder o conceito dos ‘fins’ a que estes devem servir”. Neste sentido, no espírito de pobreza que deve caracterizar as comunidades religiosas, o uso dos bens deve ter como objetivo o “desenvolvimento da missão”.

A mensagem da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica reitera a necessidade de uma gestão transparente e profissional dos bens dos institutos religiosos, como um meio útil à própria missão, ao mesmo tempo que pede que seja dada atenção à dimensão evangélica da economia, feita de “partilha e de comunhão”.

O texto, por fim, contém um convite para que o documento seja conhecido, ao mesmo tempo que estabelece 31 de janeiro de 2015 como data limite para o dicastério vaticano receber eventuais observações e sugestões. (JE)










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