Em ambiente juvenil, mas sereno, Papa Francisco rezou com 50 mil acólitos de língua
alemã. E respondeu a algumas perguntas
A Praça de São Pedro encontra-se já repleta com dezenas de milhares de acólitos de
língua alemã - provenientes da Alemanha, Áustria, Suíça - vindos nestes dias a Roma,
em peregrinação, sob o lema "Livres! Porque é lícito fazer o bem".
O encontro
teve lugar a partir das 16.15 (hora de Roma). Pelas 18 horas chegou o Santo Padre,
que presidiu,. às 18.30, à celebração de Vésperas (da memória mariana da Consagração
da basílica romana de Santa Maria Maior). O Papa pronunciou, em alemão, uma breve
homilia, eovcando o mistério da incarnação e o lugar de Maria, "mãe de Deus", na vida
de cada cristão. . Seguidamente,
após uma saudação do Presidente da Conferência Episcopal Alemã, o Papa Francisco responderá
a três perguntas formuladas por estes jovens.
Neste caso, o Santo Padre optou
por falar em italiano, logo traduzida em alemão. A primeira questão era sobre
o protagonismo que a Igreja se espera dos acólitos.
A segunda
recordava as renúncias que o ministério de acólito exige e pedia "um conselho para
gerir essa situação".
Finalmente,
e em relação com o tema da peregrinação, a terceira questão dizia respeito à liberdade
a viver, numa vida quotidiana tão marcada por variados condicionalismos e restrições
Sobre
o significado desta peregrinação, a Rádio Vaticano ouviu Dom Michael Gerber, Bispo
Auxiliar de Friburgo:
- Para nós, esta peregrinação é muito importante.
Por exemplo, da minha diocese estão em Roma 10 mil acólitos, com idades de 14 a 22
anos. Para muitos deles, é uma oportunidade para aprofundar a sua fé e fazer a escolha
de ser Igreja, e de servir a Igreja. Em Roma, Têm ocasião de ver que são muitos e
que fazem parte de algo muito maior: eles fazem parte da Igreja presente em todo o
mundo. Isto significa que, em muitos deles se poderá verificar uma mudança no coração,
que poderá levá-los, no futuro, a continuar o seu serviço na Igreja também como adultos.
Falando
sobre o tema da peregrinação: “Livres! Porque é lícito fazer o bem” o prelado disse
que o mesmo significa que Deus nos deu a liberdade, a sua liberdade, com Jesus Cristo,
e que esta liberdade nos torna livres para fazermos o bem, como Cristo fez.