2014-07-18 14:20:41

Grã-Bretanha: líderes religiosos contra Lei sobre a vida


Londres (RV) – “Uma lei que permita às pessoas de participarem ativamente para por fim à vida de outros, com a insistência de que elas não têm mais valor. Este não é o caminho a ser seguido por uma sociedade que quer ser compassiva e atenciosa”. Num comunicado os mais importantes líderes religiosos da Grã-Bretanha lançaram um apelo contra a lei do suicídio assistido em debate na Câmara dos Lordes a partir desta sexta-feira, 18 de julho.

A Lei Falconer, do nome de seu promotor, permitiria aos médicos de injetar uma dose letal de remédios nos doentes terminais com menos de seis meses de vida e capazes de entender e de querer. As condições do pacientes precisam ser confirmadas por dois médicos.

Os contrários à lei destacam como ela pode ser o primeiro passo para a ampliação do suicídio assistido também para portadores de graves deficiências físicas e de idosos, sem que sejam doentes terminais.

Entre os 24 líderes religiosos que pedem a seus fiéis de se mobilizarem contra o suicídio assistido encontra-se também o Primaz católico, Cardeal Vincent Nichols, o Arcebispo de Cantuária Justin Welby, o Rabino chefe das congregações do Commonwealth Rabbi Ephraim Mirvis e os representantes de todas as religiões do Reino Unido.

Neste momento, na Grã-Bretanha, o suicídio assistido é proibido pela lei, mas não são incriminados os parentes que ajudam doentes terminais a morrer na clínica Dignitas na Suíça. (SP)







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