50 anos do Concílio: a comunhão nos ajuda a superar possíveis tentativas de privatização
da Igreja
Cidade do
Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, tivemos nas edições destes dias do quadro "Nova
Evangelização e Concílio Vaticano II" a participação do bispo de Penedo, Dom Valério
Breda. Nelas, o bispo da diocese alagoana trouxe-nos suas ponderações acerca da caminhada
da Igreja nestes 50 anos do Concílio ecumênico Vaticano II.
Na edição passada,
recordando-nos que o Vaticano II nos propôs "a Igreja como mistério de comunhão, mistério
que se espalha, se inspira e é alimentado pelo mistério da Santíssima Trindade", Dom
Valério chamou-nos a atenção para o fato de que "para ser Igreja é preciso também
cultivar a comunhão", "partindo da oração, que põe em nós o agir de Deus e o estilo
do Espírito Santo".
Na edição de hoje, o bispo salesiano de origem italiana
– que há dezesseis anos está à frente da Diocese de Penedo – nos traz suas considerações
finais reiterando a importância da comunhão na Igreja, vivida – em primeiro lugar
– em união com o Sucessor de Pedro, evocando nesta comunhão de toda a comunidade eclesial
o que chamamos de sensus fidei, o senso da fé que o Espírito Santo inspira em todo
o corpo que é a Igreja, fazendo-nos viver em comunidade como irmãos e irmãs.
Dom
Valério afirma-nos que essa comunhão nos ajuda a superar, inclusive, "possíveis tentativas
de privatização da Igreja". Ouçamos: (RL)