Cidade do Vaticano (RV) - Dom Jaime Spengler,
Arcebispo de Porto Alegre, e Dom José Luiz Majella Delgado, Arcebispo de Pouso Alegre
vão receber neste domingo, 29 de junho - na festa dos Apóstolos Pedro e Paulo –, das
mãos do Papa Francisco, no Vaticano, o pálio. Trata-se de uma insígnia exclusiva dos
Arcebispos e do Patriarca de Jerusalém do rito latino. O Pálio é uma pequena estola,
feita de lã branca de cordeiro, com seis cruzes e franjas pretas. Exprime o poder
que o Arcebispo recebe na província eclesiástica. Liga-o mais estreitamente com a
Igreja de Roma. Tem, pois, um valor simbólico de comunhão eclesial. É usado nas celebrações
litúrgicas mais solenes dentro da Província. Em toda Celebração Eucarística se faz
a lembrança da Igreja. Realiza-se em união com o Papa, que reside em Roma e o Bispo
que preside a Igreja local.
O Arcebispo recebe o pálio das mãos do Papa para
significar sua estreita relação com ele. Pode usá-lo somente dentro do território
de sua Província. É o sinal externo de sua função arquiepiscopal. Como o pálio mostra
a ligação mais íntima do Arcebispo com o Papa, é confeccionado pelas monjas beneditinas
de Roma.
Antes de ser entregue aos Arcebispos – nomeados no ano que culmina
no dia 29 de junho, os pálios são conservados numa urna, junto ao túmulo do Apóstolo
Pedro, na Basílica Vaticana. O pálio é confeccionado com lã de cordeiro e abençoado
pelo Sumo Pontífice.
Simboliza a função do Pastor que, na feliz expressão do
Papa Francisco, deve ter o “cheiro das ovelhas”. Por isso traz sobre os próprios ombros,
como faixa representativa, este símbolo feito de lã de cordeiro. Como o Pastor é uma
pessoa viva, com nome próprio, o pálio é estritamente pessoal. Liga o arcebispo à
sua Arquidiocese. Se, por acaso, for transferido para outra Arquidiocese, deverá receber
outro pálio. (SP)