Zuma: o desafio da África do Sul é o crescimento económico
A economia da África do Sul deve ser reavivada: esta a orientação que está no centro
do empenho político e institucional que o presidente Jacob Zuma assumiu no seu segundo
mandato ao mais alto cargo do Estado, nesta terça-feira, dia 17. Vinte anos depois
do fim do apartheid - disse Zuma no seu discurso de tomada de posse – é necessária
uma "radical transformação socioeconómica" no País. Foi importante o seu discurso
à nação, ontem, no Parlamento, na Cidade do Cabo, com a intenção declarada de restaurar
a esperança no empresariado local. Insistência também nos direitos sindicais, com
especial referência à melhoria das condições de trabalho dos mineiros cujas greves
tanto têm penalizado o sector mineiro. A ambição de Zuma é o crescimento, com
o objectivo de alcançar até 2019 + 5%, sobretudo considerando que a Nigéria ultrapassou
a África do Sul que, portanto, já não é a primeira economia do continente. Uma crise
que deve ser superada, nas intenções de Zuma, em coerência com o empenho dos chamados
Brics (países com economias em rápida expansão), de vencer a exclusão social que penaliza
os sectores menos abastados.