2014-06-18 16:12:13

Missão Continental: Paróquia – lugar de formação permanente: a iniciação cristã e a formação discipular


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Cidade do Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, na edição passada deste nosso quadro "O Brasil na Missão Continental" trouxemos a paróquia qual comunidade de discípulos missionários, destacando, a partir do Documento de Aparecida, o imprescindível papel dos párocos e dos sacerdotes, bem como de todos os fiéis leigos qual co-responsáveis na formação dos discípulos e na missão.

Mantendo nossa atenção voltada para a Conferência de Aparecida, da qual nasceu a "Missão Continental, recordamos que a V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe evidenciou a necessidade de uma conversão pastoral, de se passar de uma pastoral de conservação a uma pastoral eminentemente missionária.

Nesta edição continuamos com a paróquia e temas afins no centro de nossa atenção, e o fazemos na esteira da última Assembléia Geral da CNBB, cujo tema "Comunidade de comunidades: uma nova paróquia" esteve mais uma vez no centro de sua atenção.

Portanto, mantendo nosso foco voltado para a paróquia – lugar de formação permanente –, hoje destacamos a iniciação cristã e a formação do discípulo missionário. Para tal trazemos os números 291 a 294 do Documento de Aparecida:

291. Ser discípulo é dom destinado a crescer. A iniciação cristã dá a possibilidade de uma aprendizagem gradual no conhecimento, no amor e no seguimento de Cristo. Dessa forma, ela forja a identidade cristã com as convicções fundamentais e acompanha a busca do sentido da vida. É necessário assumir a dinâmica catequética da iniciação cristã. Uma comunidade que assume a iniciação cristã renova sua vida comunitária e desperta seu caráter missionário. Isso requer novas atitudes pastorais por parte dos bispos, presbíteros, diáconos, pessoas consagradas e agentes de pastoral.

292. Como características do discípulo, indicadas pela iniciação cristã, destacamos: que ele tenha como centro a pessoa de Jesus Cristo, nosso Salvador e plenitude de nossa humanidade, fonte de toda maturidade humana e cristã; que tenha espírito de oração, seja amante da Palavra, pratique a confissão freqüente e participe da Eucaristia; que se insira cordialmente na comunidade eclesial e social, seja solidário no amor e fervoroso missionário.

293. A paróquia precisa ser o lugar onde se assegure a iniciação cristã e terá como tarefas irrenunciáveis: iniciar na vida cristã os adultos batizados e não suficientemente evangelizados; educar na fé as crianças batizadas em um processo que as leve a completar sua iniciação cristã; iniciar os não batizados que, havendo escutado o querigma, querem abraçar a fé. Nessa tarefa, o estudo e a assimilação do Ritual de Iniciação Cristã de Adultos é referência necessária e apoio seguro.

294. Assumir essa iniciação cristã exige não só uma renovação de modalidade catequética da paróquia. Propomos que o processo catequético de formação adotado pela Igreja para a iniciação cristã seja assumido em todo o Continente como a maneira ordinária e indispensável de introdução na vida cristã e como a catequese básica e fundamental. Depois, virá a catequese permanente que continua o processo de amadurecimento da fé; nela se deve incorporar o discernimento vocacional e a iluminação para projetos pessoais de vida.

Amigo ouvinte, por hoje é só. Semana que vem tem mais, se Deus quiser! (RL)







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