2014-06-13 20:08:29

Card. Baldisseri e o Sínodo sobre a Família: Igreja e comunidade de fiéis buscando juntos as soluções possíveis


RealAudioMP3 Cidade do Vaticano (RV) – “O Sínodo sobre a família é uma feliz e providencial intuição do Papa Francisco, que encoraja o coração de todos e será um ulterior passo de um caminho que interpela todo o povo de Deus”. Foi o que escreveu no L’Osservatore Romano o Secretário Geral do Sínodo dos Bispos, Cardeal Lorenzo Baldisseri, sublinhando que “neste tempo em que a Igreja vive desafios nunca imaginados antes, torna-se novamente urgente partir. E partir significa caminhar, como nos convida a fazer o Papa Francisco desde o início do seu pontificado”.

Baldisseri recorda que “foi proposta, pela primeira vez, uma pesquisa que deu a todos visibilidade e voz, oportunidade e obrigação de escutar e de serem escutados, numa lógica que não é a do “eu quero, posso e comando”, mas sim a do “nós buscamos juntos”, como Igreja e como comunidade humana e de fé, as soluções possíveis para os desafios que, às vezes, parecem até mesmo impossíveis para os problemas, as preocupações, as dores e os sofrimentos, mas também as alegrias e as esperanças que vivemos, que experimentamos, que rezamos e que partilhamos”.

Entre as situações registradas no questionário distribuído em todas as dioceses, o Cardeal Baldisseri enumera “os matrimônios mistos ou inter-religiosos; as famílias monoparentais, a poligamia e a poliandria; os matrimônios combinados com a questão do dote, frequentemente assimilados à ‘aquisição da esposa’; o sistema de castas, a cultura do não-compromisso e da presumível instabilidade das relações; as formas erradas de machismo e de feminismo; os fenômenos migratórios e as reformulações do conceito mesmo de família; o pluralismo cultural na concepção do matrimônio”.

Além destes temas, o Secretário Geral do Sínodo dos Bispos revelou outros que foram sugeridos pelos questionários, como “as uniões entre pessoas do mesmo sexo às quais é frequentemente consentida a adoção de crianças; a influência da mídia sobre a cultura popular em relação ao modo de conceber as núpcias e a vida familiar; as correntes de pensamento que inspiram as correntes legislativas que desacreditam a estabilidade e a fidelidade do pacto matrimonial; a difusão do fenômeno dos úteros de aluguel; as novas interpretações dos direitos humanos; mas, sobretudo no âmbito eclesial, o enfraquecimento ou o abandono da fé na sacramentalidade do matrimônio e da penitência”. (JE)









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