Missa em Santa Marta – Papa preferiu não celebrar nesta terça-feira devido à leve
indisposição de ontem
Na manhã, desta
terça-feira, dia 10 de junho, o Papa Francisco não celebrou Missa em Santa Marta,
como normalmente, ainda devido à leve indisposição de ontem. Assim, o Santo Padre
continuará a desenvolver a sua atividade normal na sua residência em Santa Marta que,
às terças-feiras, não prevê audiências públicas. Recordemos que já ontem, segunda-feira,
o Papa Francisco tinha adiado os encontros que tinha em agenda, precisamente devido
a uma leve indisposição sentida durante a manhã, que o Padre Federico Lombardi, Diretor
da Sala de Imprensa da Santa Sé, explicou como sendo devida ao “cansaço acumulado”
dos últimos dias, nomeadamente, com o encontro de oração deste domingo pela paz na
Terra Santa realizado no Vaticano. A agenda do Santo Padre neste fim-de-semana
foi de facto muito carregada e começou logo no sábado com audiências de manhã e um
grande encontro de tarde na Praça de S. Pedro com largas dezenas de milhares de fieis
por ocasião dos 70 anos do Centro Desportivo Italiano. No domingo dia 8, o Papa Francisco
celebrou a Missa de Pentecostes, recitou o Regina Coeli e durante a tarde teve uma
intensíssima atividade com o encontro de oração pela paz com a presença dos presidentes
israelita e palestiniano e o Patriarca de Constantinopla. Recordemos algumas das principais
frases do Papa Francisco no passado domingo:
Excerto da homilia de Pentecostes
(08-06-2014) “O Espírito Santo ensina-nos o caminho, recorda-nos e explica as palavras
de Jesus, faz-nos rezar e chamar Pai a Deus, faz-nos falar aos homens em diálogo fraterno
e faz-nos falar na profecia.”
Excerto do Regina Coeli (08-06-2014) “Um
elemento fundamental do Pentecostes é a surpresa: já ninguém esperava nada dos discípulos,
que depois da morte de Jesus se tinham tornado num grupeto insignificante, gente derrotada,
órfãos do seu Mestre”. Ora a Igreja que nasce do Pentecostes suscita admiração por
anunciar, com a força que vem de Deus, uma mensagem nova – a Ressurreição de Jesus,
e isso com uma linguagem nova – a linguagem do amor.” “Assim está chamada a ser
sempre a Igreja: capaz de surpreender anunciando a todos que Jesus Cristo venceu a
morte, que os braços de Deus estão sempre abertos, que a sua paciência está sempre
ali, à nossa espera, para nos curar e nos perdoar.”
Discurso na Oração
pela paz no Vaticano (08-06-2014) “Senhores Presidentes, o mundo é uma herança
que recebemos dos nossos antepassados, mas é também um empréstimo dos nossos filhos:
filhos que estão cansados e desfalecidos pelos conflitos e desejosos de alcançar a
aurora da paz; filhos que nos pedem para derrubar os muros da inimizade e percorrer
o caminho do diálogo e da paz a fim de que o amor e a amizade triunfem.”
“É
preciso coragem para fazer a paz, muita mais do que para fazer a guerra. É preciso
coragem para dizer sim ao encontro e não à briga; sim ao diálogo e não à violência;
sim às negociações e não às hostilidades; sim ao respeito dos pactos e não às provocações;
sim à sinceridade e não à duplicidade. Para tudo isto, é preciso coragem, grande força
de ânimo.” (RS)