2014-06-07 18:33:11

Na tomada de posse, novo Presidente da Ucrânia promete tudo fazer para pôr termo ao conflito


O novo Presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko (foto, com a esposa, no dia das eleições), prometeu neste sábado que vai trabalhar para manter a unidade do país. No discurso de tomada de posse, em Kiev, o governante garantiu que tudo fará para pôr fim ao conflito com o movimento separatista pró-russo.
Dirigindo-se aos habitantes da região industrial de Donetsk, no Leste, controlada em grande parte pelos rebeldes, Poroschenko prometeu a completa descentralização do poder e garantiu que os cidadãos serão livres de falar a língua russa.
O novo Presidente, eleito a 25 de Maio com 54,7% dos votos, disse ainda que vai recusar qualquer “compromisso” com a Rússia sobre a orientação europeia do seu país e a anexação da península da Crimeia por Moscovo. “A Crimeia foi e continuará a ser ucraniana”, declarou, recebendo aplausos no Parlamento, onde se encontravam alguns chefes de Estado estrangeiros – incluindo o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. “Disse-o claramente ao líder russo na Normandia”, acrescentou, referindo-se ao encontro com Vladimir Putin no castelo de Bénouville, nas comemorações do Dia D, sexta-feira.
Neste sábado, o governante lançou também um apelo aos separatistas do Leste para largarem as armas, prometendo a criação de um corredor de segurança para que os russos que Kiev diz estarem envolvidos nos combates possam regressar a casa. “Eu não quero guerra, não quero vingança. Quero paz e quero que a paz aconteça”, declarou. “Por favor, baixem as armas e eu garanto imunidade a todos os que não tiverem as mãos manchadas de sangue”, acrescentou.
A tomada de posse de Poroschenko foi já saudada pela NATO e pela UE, que sublinharam o apoio à Ucrânia e à sua integridade territorial. "Estou confiante de que a liderança do Presidente Poroshenko vai contribuir para a estabilização do país, com base no diálogo político iniciado antes das eleições", disse o secretário-geral da NATO, Anders Fogh Rasmussen, em comunicado citado pela AFP, citado pelo edição on line do quotidiano "Público".








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