2014-06-02 14:34:43

Papa aos bispos do Zimbábue: "guiar o povo para a unidade e curar as feridas"


RealAudioMP3 Cidade do Vaticano (RV) – Que a Igreja do Zimbábue esteja sempre ao lado do povo, sobretudo nos momentos de frustração e de desespero. Foi o que pediu o Papa Francisco no discurso entregue aos bispos do Zimbábue, em visita ad Limina. O Pontífice recordou a grande contribuição oferecida pela Igreja Católica ao país antes e após a independência e deteve-se na crise “espiritual e moral” pela qual atravessa o país africano.

Os cristãos – observou o Papa – encontram-se diante de todo tipo de conflito, situação que convida os bispos “a guiar todos com grande doçura para a unidade e a cura das feridas”. O vosso – escreve o Papa – “é um povo formado por brancos e negros, alguns ricos e muitos pobres, de numerosas tribos”. Os cristãos – prossegue – “fazem parte de todos os partidos políticos e alguns ocupam posição de autoridade”. Todavia, evidencia, todos juntos “tem necessidade de conversão e cura”.

A Igreja local, prossegue, fazendo referência à Africae Munus de Bento XIV, demonstra que “a reconciliação não é um ato isolado mas um longo processo graças ao qual cada um se vê restaurado no amor, um amor que cura por meio da ação da Palavra de Deus”.

“Reconheço – acrescenta – que muitas pessoas no Zimbábue atingiram o limite humano e não sabem a quem dirigir-se”. O Papa então exorta os bispos a encorajarem os fiéis, na convicção de que o Senhor não deixará de escutar o choro dos pobres.

Na parte conclusiva de seu discurso, o Santo Padre dirigiu sua atenção aos sacerdotes, catequistas e leigos, acentuando a importância de uma boa formação.

Por fim, o Papa Francisco refere-se à preparação e à guia dos jovens católicos que desejam o matrimônio cristão, para que possam atingir “a riqueza dos ensinamentos morais da Igreja sobre vida e amor” para assim encontrar “a verdadeira felicidade na liberdade como mães e pais”. (JE)








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