Cidade do Vaticano
(RV) – A pedido do Papa Francisco, o Rabino Abraham Skorka e o líder muçulmano
Omar Abboud fizeram parte do séquito papal na peregrinação à Terra Santa. Amigos de
longa data, desenvolveram na Argentina diversas atividades no campo inter-religioso.
Diante
do Muro das Lamentações, os três protagonizaram uma das tantas cenas marcantes da
viagem. Carregado de emoção e de grande simbolismo, o gesto foi mais do que revelador
e portador de grandes esperanças: diferentes religiões podem abraçar-se e trabalhar
juntas por um mundo de paz.
Como diz a declaração conjunta do Papa Francisco
e do Patriarca Bartolomeu - assinada 50 anos após o encontro entre Paulo VI e Bartolomeu
I -, todos devem reconhecer “a urgência deste tempo que nos obriga a buscar a reconciliação
e a unidade da família humana, no pleno respeito das legítimas diferenças, para o
bem de toda a humanidade atual e das gerações futuras”.
Sobre a importância
dos laços de amizade no diálogo inter-religioso, nós conversamos com o Pe. José Bizon,
responsável pela Casa da Reconciliação e pelo Diálogo Inter-religioso e Ecumênico
do Regional Sul 1 da CNBB: