50 anos do Concílio: a partir do Papa Francisco, o sonho de uma Igreja renovada, inserida
e próxima do povo
Cidade do
Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, dentro do quadro "Nova Evangelização e Concílio
Vaticano II" continuamos dando voz aos nossos pastores, que nos trazem a multifacetária
experiência de Igreja a partir da realidade na qual se encontram.
Na edição
passada trouxemos a contribuição do Arcebispo de Palmas, no Tocantins, Dom Pedro Brito.
Da região Norte vamos na edição de hoje até o Sul do Brasil, mais precisamente ao
Estado do Paraná.
Entrevistado pelo colega Silvonei José, o arcebispo de Maringá,
Dom Anuar Battisti, teceu algumas considerações sobre o Concílio ecumênico Vaticano
II, respondendo sobre o que este grande evento religioso do Séc. XX, 50 anos depois,
tem a dizer à realidade dos nossos dias.
Dom Anuar precisa que a riqueza do
Vaticano II está guardada como tesouro precioso, cujo manancial não foi ainda plenamente
valorizado. Destaca também o novo vigor e entusiasmo trazidos pelo Concílio, bem como
a nova imagem da Igreja "povo de Deus", não de uma Igreja piramidal – em cujo vértice
está o bispo.
O Arcebispo de Maringá evidencia também a reforma litúrgica trazida
pelo Vaticano II e a proximidade que nos possibilitou, permitindo-nos celebrar na
língua vernácula, na língua própria. Falando ainda sobre a atuação dos bispos qual
pastores da Igreja, diz que "precisamos ter mais coragem", e a partir do Papa Francisco,
"o sonho de uma Igreja renovada, inserida, próxima do povo", onde os pastores sintam
o cheiro das ovelhas. Vamos ouvir: (RL)