2014-05-18 15:16:58

Mensagem dos Superiores Religiosos do Sudão do Sul


A Associação dos Superiores Religiosos do Sudão do Sul, publicaram nesta sexta-feira, uma mensagem de solidariedade, de paz e de esperança para o povo do Sudão do Sul, vítima do conflito armado nestes últimos cinco meses. “Não podemos permanecer indiferentes ao grito dos pobres e dos inocentes que perderam a sua vida ou que estão a sofrer profundamente”, lê-se no texto, publicado na capital Juba no final da assembleia anual da Associação que reúne 29 congregações atuantes no país.
Os superiores gerais pediram orações pelas vítimas desta “violência insensata” e para os seus familiares, ao mesmo tempo que exprimiram a sua solidariedade aos civis obrigados a abandonarem as suas casas e bens para fugirem da violência e dirigiram também uma mensagem de agradecimento e de encorajamento à todo o pessoal religioso que opera nos lugares do conflito bélico. Agradeceram igualmente todas as Igrejas e todas as agências humanitárias pela ajuda e o socorro às populações, ao mesmo tempo que condenaram enérgicamente as violências e as atrocidades cometidas pelas forças governamentais e pelos rebeldes, as violações dos direitos humanos e a luta pelo poder em curso “à custa de milhares de vidas humanas”.
Após terem agradecido também a comunidade internacional pelo empenho levado a cabo para a consecussão do cessar fogo assinado a 10 de Maio passado em Addis Abbeba (a capital da Etiópia), os Superiores Religiosos dirigiram um vibrante apelo aos dois protagonistas do conflito, o Presidente Salva Kiir e o ex Vice-Presidente Riek Machar, para que respeitem o acordo do cessar fogo por eles assindo. << Já foi derramado demasiado sangue, tantas vidas foram já ceifadas, já houve tanta destruição nesta terra: queremos a paz, a estabilidade e o desenvolvimento para todos os cidadãos da nossa jóvem nação>> afirmam os superiores na sua mensagem em que recordam também que “Deus criou povos de todos os clãns, de todas as tribos e nacionalidades para que vivam na paz, em harmonia e na unidade”.
Finalmente, os Superiores religiosos reafirmaram mais uma vez a sua disponibilidade em colaborar, em comunhão com as Igrejas locais e outros setores sociais para sarar as feridas, restabelecer a justiça, a paz e uma autêntica reconciliação no país.








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