2014-05-07 13:13:21

Assembleia das POM: Missio ad Gentes deve ser prioridade nas Igrejas locais


Roma (RV) – Está em andamento, em Roma, Assembleia Geral anual das Pontifícias Obras Missionárias (POM), com a participação de inúmeros Diretores nacionais, entre os quais o Pe. Camilo Pauletti, representando o Brasil.

Em seu discurso de abertura, o Presidente das POM, Dom Protase Rugambwa, relatou que “foi um ano de trabalho intenso”.

“Podemos certamente dizer que as POM são um dos instrumentos mais importantes e relevantes para manter em evidência a prioridade da Missio ad Gentes em suas igrejas”, disse o Arcebispo, citando inúmeras atividades realizadas em todo o mundo.

Dom Rugambwa fez uma ampla referência ao ministério missionário do Papa Francisco, o qual “deseja uma Igreja que não fique fechada em si mesma, mas uma Igreja em saída missionária. Uma Igreja evangelicamente pobre, que se incline e escolha os pobres, que vá a todo o mundo, especialmente rumo às periferias geográficas e antropológicas. É um grande encorajamento para nós a continuar a obra de cooperação missionária à qual fomos designados”.

Depois de mencionar a atividade desenvolvida pelo Comitê executivo e pela Comissão para as finanças, o Presidente das POM falou sobre a situação atual. “Nós nos encontramos num período de profundas transformações, não somente em nível eclesial, mas também civil – evidenciou -. Não exagero ao dizer que hoje é difícil inclusive trabalhar e socorrer os pobres e os que são chamados como sobras da humanidade. Talvez, por causa de alguns abusos ou escândalos, as leis de vários Estados estão, de fato, tornando difícil a ajuda financeira às Igrejas, colocando normas muito severas sobre a exportação de capitais”.

A este propósito, Dom Rugambwa evocou alguns aspectos práticos. Antes de tudo, a necessidade de “uma sincera e eficiente comunhão entre Escritórios nacionais e Secretariados internacionais”, enquanto “é necessário um diálogo contínuo, sincero, uma comunicação eficiente, uma ajuda recíproca, um respeito e uma estima que derivam do fato de que todos nós trabalhamos não para nós mesmos, mas para o Reino de Deus.

Por fim, o Arcebispo reiterou que os Diretores nacionais devem ser uma ponte entre a Congregação e a Sede central das POM e as Conferências episcopais, e de modo especial as Comissões para as Missões ou para a Evangelização.

“É importante recordar, especialmente nesses tempos, em que as Igrejas locais assumiram justamente o papel de protagonistas na Missio ad Gentes – afirmou - , que os Bispos têm a responsabilidade da Missio ad Gentes, e que as Pontifícias Obras não existem para ajudar esta ou aquela missão escolhida pelas dioceses, ou por uma Conferência episcopal, mas as missões de toda a Igreja e das Igrejas que mais precisam”.

(BF/Agência Fides)







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