2014-05-05 20:18:35

Conselho Mundial de Igrejas visita o Sudão do Sul


Juba (RV) - "A crise no Sudão do Sul, infelizmente, não foi ainda resolvida. A situação atual, causada pelo conflito, pode levar a um estado de extrema pobreza, com conseqüências muito graves", disse o Secretário-Geral do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), Rev. Olav Fykse Tveit, durante a visita da delegação desse organismo ao Sudão do Sul.

Segundo Tveit, citado pelo jornal da Santa Sé, L’Osservatore Romano, "neste momento é importante fazer progressos no plano político para restabelecer a cooperação entre as partes a fim de garantir a segurança da população e daqueles que foram seqüestrados durante os confrontos".

O Secretário-Geral do CMI confirmou o compromisso do organismo em favor da paz no Sudão do Sul. "As comunidades eclesiais e líderes políticos devem ampliar seus esforços para obter a justiça e a paz. Manifestamos o nosso apoio e nossa solidariedade com aqueles que estão à procura de um caminho para a reconciliação e reconstrução da nação. As Igrejas no Sudão do Sul sabem que não estão sozinhas", disse ainda o Pastor Tveit.

Nesta espiral de violência que envolve o país com milhares de deslocados que morrem de fome, são muitas as crianças recrutadas para combater. O conflito se espalhou da capital Juba para os Estados onde existe petróleo.

Infelizmente, a guerra que teve início por interesses econômicos tem também uma dimensão étnica, considerando que se transformou numa batalha entre as tribos Dinka, do Presidente da República, Salva Kiir Mayardit, e Nuer, à qual pertence o ex-vice-presidente, Rijek Machar.

"Com essa nossa visita pastoral e em nome da comunidade cristã do mundo inteiro queremos ajudar a difundir a mensagem certa para pôr fim às atrocidades", concluiu o Pastor Tveit. (MJ)







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