Papa recebe sete mil membros da Ação Católica Italiana
Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco concluiu sua série de audiências,
na manhã deste sábado, recebendo, na Sala Nervi, no Vaticano, cerca de sete mil membros
da Ação Católica Italiana, na conclusão da sua 15ª Assembléia, iniciada no último
dia 30 de abril, em Roma.
Em seu discurso aos numerosos presentes, o Santo
Padre deu as boas vindas a esta bela realidade eclesial e cumprimentou os responsáveis,
os representantes paroquiais, os sacerdotes assistentes e os amigos da Ação Católica
de outros países.
A seguir, partindo do tema da Assembléia destes dias “Pessoas
novas, em Cristo Jesus, corresponsáveis da alegria de viver”, o Bispo de Roma
disse que este tema se insere no atual tempo pascal. Trata-se da alegria dos discípulos,
que encontram Cristo ressuscitado. E o Papa contextualizou:
“No atual contexto
social e eclesial, vocês, leigos da Ação Católica, são chamados a renovar a ação missionária,
aberta aos horizontes que o Espírito indica à Igreja, como expressão de uma nova juventude
do apostolado laical. As paróquias precisam do seu entusiasmo apostólico, da sua plena
disponibilidade e do seu serviço criativo”.
Isto significa, explicou o
Pontífice, assumir o dinamismo missionário para que atinja a todos, sobretudo os que
estão mais distantes e os mais fracos, esquecidos pela sociedade. Trata-se de abrir
as portas para deixar Jesus sair pelas ruas.
Este estilo de evangelização,
ponderou o Papa, animado por uma forte paixão pela vida das pessoas, é bem apropriado
à Ação Católica, composta pelo laicado diocesano, que trabalha, em íntima comunhão
com os pastores, para a transformação da sociedade. Aqui, o Papa Francisco propôs
três atitudes para o caminho da Ação Católica: permanecer, ir e alegra-se:
“Convido-os
a permanecer com Jesus, aproveitando da sua companhia e sendo seus anunciadores e
testemunhas; a ir pelas estradas do mundo, anunciando, com esperança, que Deus é Pai,
que conhecemos por meio Jesus; por fim, a alegrar-se e exultar sempre no Senhor, cantando
a fé e a vida, como corresponsáveis da missão da sua Igreja”.
Com estas
três atitudes, concluiu o Papa, os membros da Ação Católica poderão levar adiante
a sua vocação, evitando a tentação da inércia, do fechamento, do intimismo e da seriedade
formal, que não são consoantes às pessoas chamadas por Jesus na propagação da alegria
evangélica. (MT)