Seminário debate promoção e defesa dos direitos humanos
Belo Horizonte (RV) - O Centro Nacional de Defesa dos Direitos Humanos (CNDDH)
da População em Situação de Rua e dos Catadores de Materiais Recicláveis realizou
seminário com seus coordenadores nos dias 24 e 25 de abril, em Belo Horizonte. Na
ocasião, foram debatidos temas ligados à atuação do grupo.
O CNDDH da População
em Situação de Rua e de Catadores de Material Reciclável é um espaço de ação política
direcionada a assegurar a promoção e defesa dos direitos humanos desses dois públicos,
frente às formas de violência pessoal e social a que estão submetidos.
Com
a participação do assessor da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade
da Justiça e da Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Nelito
Dornelas, o seminário teve como objetivo divulgar os resultados e avaliar a atuação
do CNDDH nos três anos de criação; viabilizar a continuidade das ações para a população
em situação de rua e catadores de material reciclável como espaço de referência na
proteção, promoção e defesa de diretos humanos voltados para esses dois públicos em
todo o país; proporcionar intercâmbio de experiências entre os parceiros e apoiadores;
propor ações de fortalecimento; e avançar no debate sobre defesa e promoção dos direitos
da população atingida.
O CNDDH é executado pela Secretaria de Direitos Humanos
da Presidência da República, por meio de parceria com a CNBB. Em conjunto com o Movimento
Nacional da População de Rua, com o Movimento Nacional dos Catadores de Materiais
Recicláveis e com a Pastoral do Povo da Rua, as instituições integram o Grupo Gestor
que é responsável pela administração, acompanhamento e monitoramento das ações do
centro.
A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República,
Ideli Salvati, participou do seminário e comprometeu-se a dar continuidade aos projetos
do CNDDH e estendê-lo às capitais que sediarão a Copa do Mundo de 2014. Dentre as
12 cidades, apenas Natal (RN), Cuiabá (MT), Recife (PE) e Manaus (AM) não contam com
as ações voltadas para a proteção dos direitos da população em situação de rua e dos
catadores de material reciclável. (MJ/CNBB)